sexta-feira, 29 de novembro de 2013

sInAis


 Ainda dá tempo de você visitar a exposição "SINAIS" do artista Fauves Silva na Galeria de Arte do Câmpus Natal Cidade Alta - IFRN, que fica até o dia 12 de Dezembro de 2013. Abaixo você confere algumas das obras que estão expostas.















Jocasta Andrade
produtora cultural

sábado, 2 de novembro de 2013

FALVES SILVA

A Galeria de Arte do Câmpus Natal Cidade Alta, recebe este mês a exposição do artista Falves Silva.



Falves Silva

Pseudônimade Francisco Alves da Silva, Falves Silva nasceu em uma pequena cidade no interior da Paraíba, Cacimbra de Dentro, em outubro de 1943.

"Pintor surrealista em 1966, poeta/processo a partir de 1967, Falves Silva, em apenas dez anos de atividades experimentais no interior de uma forte especulação (anti)literária,conseguiu se firmar como um dos maiores produtores contraculturais brasileiros do momento. Seus poemas e sua lucidez crítica e produtiva colocam-se no centro da vanguarda a mais militante possível, entre nós, de Anchieta Fernandes a J. Medeiros, de Dailor a Wlademir Dias-Pino (...) E Falves Silva é um produtor, com olhos voltados para o alcance (estético) da produtividade, seja em sua vertente formalista, seja sua vertente estrutural (...) Falves Silva é um produtor , repetimos: ele não "cria" poemas, o que seria cair no vício humanista da "criação" idealizada segundo padrões acadêmicos; ele produz poemas, o que implica a materialização de linguagens que existem dentro de um contexto social determinado. O poema, materialmente proposto, tem uma vigência histórica que é também cultural."

CYRNE, Moarcy. A poesia e o poema do Rio Grande do Norte ( Natal: Fundação José Augusto, 1979, p. 33-36).



                 Fonte:   http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/rio_grande_norte/falves_silva.html





Exposição Artista Falves Silva
Abertura: 01/11/2013 ás 19 horas
Visitação: 02/11/2013 a 12/12/2013
Local: Galeria de  Arte do Câmpus Natal Cidade Alta
           Av. Rio Branco, 743, Cidade Alta, Natal/RN
Maiores Informações : 4005-0959
 Curadoria: Falves Silva e Sanzia Pinheiro





Jocasta Andrade
Produtora Cultural











segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Crítica de Arte sim! Por que não?

Mais uma crítica da exposição Andedan que ocorreu na Galeria de Arte do IFRN - Cidade Alta. O aluno Árison Rodrigo de Brito do curso de Produção Cultural.



Confira abaixo a crítica de arte:



IFRN -  CÂMPUS- Cidade Alta
Tecnologia em Produção Cultural
Disciplina: Crítica da arte


Docente: Mára Beatriz Pucci Mattos
Discente: Árison Rodrigo de Brito


Crítica artística- exposição Andedan- Marcos Vinícius.

Marcos Vinícius de Oliveira Pereira brasiliense, nascido na década da geração perdida. Talvez traga no sangue as reminiscências de uma década explosiva, que legou do Aborto Elétrico ao legião Urbana. Vivendo sua adolescência na cidade maravilhosa não espanta que sua arte tem o traçado delicioso da Bossa nova de Tom Jobim a João Gilberto. Dito pelo mesmo autor tem influência sua obra sofre influência da vida conforme conhece novas pessoas, lugares e artistas sua arte se renova.
Popó, como é conhecido no mundo artístico, não acredita em uma política da arte, pelo menos no tempo em que vivemos, no contexto histórico que estamos. Apesar de ter conhecido o Haiti e todo o descaso da humanidade por aquele povo, Popó não tem uma obra triste, pelo contrário sua obra é para colocar sorriso nos rostos. Mas de certo duas coisas, influenciaram sua obra depois do contato como o Haiti: A negritude presente em sua obra, e a possibilidade de ver em tudo materiais potenciais para produzir arte.
            Talvez inconscientemente ele, Popó, tenha visto na escassez Haitiana um texto possível de produzir arte, e todo aquele negrume do país lhe trouxe a memória a negritude brasileira, Pelé- uma de suas obras na exposição Andedan não nos deixa mentir. Mas tudo isso são conjecturas para localizar arte, mas a arte se dá o luxo de dizer e desdizer. Sem dúvida a exposição do Popó nos remete (in) diretamente a canção do Caetano Veloso o Haiti é aqui.
            A exposição Andedan traz sem dúvidas todas as influências que o Popó teve ao longo de suas experiências de vida, de suas idas aos museus pelo mundo a fora. Os traços do Travis Charest, do Adam Hughes e do Alex Ross estiveram presentes na exposição do Popó. O que é a obra de um artista senão a síntese de suas experiências?
O domínio da proporção da figura humana, a técnica do claro escuro ficam lindas e ganham vida no pó de café, no chocolate (Drogas indispensáveis) na ferrugem, nos carimbos Popó ganha/dá identidade, no pontilhado ele traça caminhos... Sem medo de errar, posso afirmar que nas coisas aparentemente inviáveis, inúteis, ele cria realidades. Nesse ponto, o artista aproxima-se do Manoel de Barros.
Seja como for, é salutar dizer que a obra de arte do Popó está liberta de um interesse histórico rígido, interessa ao mesmo o deleite, o riso fácil, o espanto, o franzir a testa, como ele mesmo admitiu. A estética que cerca o artista é descompromissada com as barreiras do nosso tempo, mas é compromissada com à vida. Em Popó estão reunidos dois elementos dicotômicos: a frialdade militar e a delicadeza do menino do Rio. Ou não!?



 Árison Rodrigo de Brito







Jocasta Andrade
Produtora Cultural

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

EDITAL OCUPAÇÃO DA GALERIA DE ARTE IFRN CAMPUS CIDADE ALTA 2014



 Estão aberto o edital de ocupação da Galeria de Arte - IFRN Cidade Alta 2014, abaixo algumas informações sobre o edital.




Link do edital:

Serão selecionados 10 (dez) propostas de exposição, individuais ou coletivas para o ano de 2014.
          Inscrições são gratuitas, realizadas até o dia 11 de novembro de 2013, de Segunda a Sexta – feira, no IFRN – Campus Cidade Alta, localizado na Av. Rio Branco, 743, Cidade Alta, CEP 59025 – 002, Natal – Rio Grande do Norte, no horário das 14 horas às 18 horas na Coordenação de Extensão ( sala 14).
         Artistas ou coletivos, residentes noutras cidades, estados ou países, deverão efetuar inscrições pelo correio, endereçando documentação à Coordenação da Galeria de Arte, Câmpus Natal Cidade Alta, Av. Rio Branco, 743, Cidade Alta CEP 59025-002, Natal, Rio Grande do Norte.
Poderão inscrever-se brasileiros e estrangeiros, maiores, residentes no Brasil ou no exterior. Adolescentes ou menores de 18 anos deverão nomear um representante legal (procurador, pais ou responsáveis) para o ato de inscrição, devendo anexar procuração pública específica, com cópia autenticada do Cadastro de Pessoa Física (CPF), Registro Geral e um comprovante de residência.
           Os interessados em participar de exposições de artes visuais, individuais ou coletivas, poderão inscrever-se, mediante o envio de Memorial Descritivo, Projeto Expográfico, portfolio e preenchimento dos ANEXO S I, II, III, IV, V e VI (QUE ESTÁ NO EDITAL), anexando cópia xerográfica do documento de identidade, do CPF e um comprovante de residência
         Processo de seleção ocorrerá no período de 14 de novembro de 2013 a 28 de novembro de 2013.
            Resultado será divulgado até o dia 02 de Dezembro de 2013, no site do IFRN – Cidade Alta
Maiores Informações: 4005-0959 ou 4005-0950.








Jocasta Andrade
Produtora Cultural

Odisseia das Cores

A exposição Odisseia das Cores do artista plástico Marcelus Bob segue na Galeria de Arte do Câmpus Natal Cidade Alta - IFRN, até o dia 10 de outubro de 2013.


Confira abaixo as obras que estão na exposição Odisseia das Cores:




































Fotos: Sonia Silva





Galeria de Arte IFRN Campus Cidade Alta
Período Exposição: 23 de setembro a 10 de Outubro de 2013
Aberto de Segunda a Sábado ( 9: 00 ás 21 horas, e no sábado até as 17 horas).
Local: Av. Rio Branco, 743, Cidade Alta, Natal/RN ( Câmpus Natal Cidade Alta -IFRN).
Maiores informações: 4005 - 0959




Jocasta Andrade
Produtora Cultural

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Odisseia das Cores

No mês de aniversário do Cãmpus Natal IFRN Cidade Alta a Galeria de Arte IFRN Cidade Alta recebe a exposição Odisseia das Cores do artista plástico Marcelus Bob.

 Marcelino William de Farias, Marcelus Bob, nasceu em Natal-RN aos 03/03/1958. Morador ilustre e filho exemplar do bairro de Mãe Luiza, onde foi criado. Foi membro do atelier da ETFRN, atualmente IFRN. Mesmo sendo um artista autodidata. Marcelus Bob é um dos maiores artistas plásticos do mundo. Recebeu várias premiações pelo conjunto de suas obras, como o Prêmio Newton Navarro e o Prêmio Governo do Estado, ambos da Fundação José Augusto, o prêmio Circuito de Arte do Nordeste, e o IV Salão de Artes Plásticas da Cidade do Natal, da Capitania das Artes. Em 2005, foi incluído um dos 100 maiores artistas de vanguarda do mundo, segundo a revista alemã Neue Blätter.

Fonte: http://maeluizanews.blogspot.com.br/2013/02/marcelus-bob.html






 




Data Abertura: 23 de setembro de 2013
hora: ás 19 horas
Período Exposição: 23 de setembro a 10 de Outubro de 2013
Local: Av. Rio Branco, 743, Cidade Alta, Natal/RN ( Câmpus Natal Cidade Alta -IFRN).
Maiores informações: 4005 - 0959



Jocasta Andrade
Produtora Cultural 

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Crítica de Arte Sim! Por que não?



 Sonia Silva aluna do Curso de Produção Cultural do Campus Natal Cidade Alta-IFRN, é mais uma a compartilhar sua resenha crítica da exposição Andedan do Artista Plástico Marcos Popó, a crítica de arte, cada vez mas requer novos profissionais e estudos. Vai além de ser negativa ou algo ruim, ela gera novos conceitos, discussões, modifica e contribui para a  história.



RESENHA CRÍTICA
Sonia Silva






Marcos Vinícius de Oliveira Pereira, nascido em Brasília em 22 de julho de 1982, mudou-se para o Rio de Janeiro ainda na primeira infância, onde viveu até os seus 18 anos; foi no SENAC-RJ que fez um curso de figura humana desenvolvendo seus traços, traços esses que tiveram início de forma autodidata desenhando historias em quadrinhos, reproduzindo as do mercado e também produzindo suas próprias historias.
 Com 18 anos prestou concurso para a Academia da Força Aérea- AFA, nessa época costumava desenhar caricaturas dos colegas de farda e cartoons para o jornal da AFA, fã de HQ nunca deixou de praticar, admite ter sido influenciado grandemente ao observar a técnica de Travis Charest , Adam Hughes e Alex Ross.
 Em 2009 começou a estudar novos métodos, inicialmente colagem depois foram os trabalhos com linha e prego, sempre em segundo plano devido sua atividade profissional.


Porém ao participar de uma missão ao Haiti em 2011 após um ano de treinamento avisão artística e tornando uma pessoa mais calma e centrada(Popó)1 . Também contribuiu para sua formação a visitação a grandes museus e a arte de rua dos EUA, visitas feitas durante seu período de folga na missão ao Haiti; considera o artista que o céu é o limite e parafraseia Michelangelo quando perguntado se conseguiria esculpir a ”Pietá” a partir de um bloco de mármore tendo o mesmo respondido: Ela já estava lá; eu só tirei o excesso. É de dentro do artista e dos materiais comuns que veio a inspiração dos trabalhos apresentados.
“Popó” disse: “não acredito na arte como mudança de sociedade. Não em tempos de paz, quando você analisa a Guernica de Pablo Picasso, tem que analisar o contexto histórico. Mas na sociedade atual não acredito que uma obra vai conseguir mudar a opinião da população sobre determinado assunto, já existe o jornal para isso, e não vem conseguindo bons resultados. Acho que o artista pode fazer sua parte e reaproveitar matérias quando possível, ele mesmo ter consciência ambiental e de seu lugar na sociedade. Mas acho que a arte é pra ser bonita, pra esboçar um sorriso, arregalar o olho, deixar de boca aberta ou franzir a testa. É nesse contexto que eu faço minhas obras, me desafiando e desafiando os materiais que eu uso, cada trabalho é um desafio, uma entrega e principalmente uma aposta.




A OBRA 
Quadro de Saddan Hussein
Feito em técnica mista : placa de madeira revestida com fórmica branca, na qual a figura do ditador Saddan Hussein aparece pelo processo de se tirar parte da fórmica para se mostrar o que se quer que seja visto, com aparente aprofundamento de partes da madeira, finalizando com pintura na cor vermelha que envolve a quase gravura a ponta seca sobre fórmica.



“A arte é a principalmente, a emoção estética que ela desperta, emoção que depende da nossa sensibilidade moldada pelo meio social e pela cultura na qual vivemos. p.35)” (...) “A arte é uma atividade que caracteriza o homem p. 35.”(...)“Desde a infância, o homem desenvolve a emoção estética e demonstra o prazer que isso lhe dá p.36.” (COSTA, Cristina. Questões de Arte. O belo, a percepção estética e o fazer artístico/Cristina Costa – 2. ed. Reform.- São Paulo: Moderna,2004).
 

Penso que  observa este quadro deve causar uma inquietação muito grande ao espectador, pelo menos foi isso que me ocorreu ao observa-lo; o objeto aqui observado produzido de forma rudimentar, segundo o artista, produzido a partir de uma porta de madeira revestida com fórmica, talhada a faca e posteriormente com socos na intenção  que a madeira cedesse e assim ficasse mais calcada (profunda/ com relevos) em alguns lugares, o que causou ao artista um ferimento nas mãos que sangrou e caiu por cima do trabalho que estava sendo executado, mas, como diria Cristina Costa em seu livro: COSTA, Cristina. Questões de Arte. O belo, a percepção estética e o fazer artístico/Cristina Costa – 2. ed. Reform.- São Paulo: Moderna,2004). O que realmente importa é o que o espectador sente ao comtemplar uma obra, a emoção que lhe é despertada e sem dúvida este quadro muito me impressionou, a figura ali representada de  Saddan Hussein impressiona, a brutalidade do talhe sobre a madeira, os relevos causados pelos murros e posteriormente por martelo o vermelho da tinta acrílica representando o sangue do artista derramado, a história do personagem ali mostrado, os pensamentos voam, ora pensei no Saddan, seu poderio e seu declínio, na nossa sociedade, na nossa cultura, como vemos e sentimos o sofrimento do outro, um misto de ansiedade e tristeza.
Penso que, a arte pode nos levar a refletir sobre nós e a sociedade em que vivemos, sobre o que podemos e devemos fazer em prol de um mundo melhor, principalmente reconhecendo que sozinhos não podemos  nada, que é no outro que vamos encontrar a possibilidade de realizar algo maior.




“Como é possível haver um acordo sobre o que chamar de arte? ... Existem mecanismos na sociedade que permitem que certos grupos legitimem seu gosto p.37.”(...)“Elas têm o poder de identificar, selecionar, qualificar e preservar a produção artística p.37.”(...)“ Os historiadores da arte têm mostrado que é do conflito e do confronto entre um estilo consagrado e aquele que inova que se processa a dinâmica da produção artística p.38.”(...)“A arte depende das transformações históricas, da popularização dos estilos e do próprio desenvolvimento p.40.”
“ Assim, há hoje uma dificuldade muito maior em se estabelecer um único critério de validade para o que é belo p.41.” (COSTA, Cristina. Questões de Arte. O belo, a percepção estética e o fazer artístico/Cristina Costa – 2. ed. Reform.- São Paulo: Moderna,2004).
Sonia Silva





Jocasta Andrade 
Produtora Cultural