terça-feira, 23 de julho de 2013

CRÍTICA DA ARTE SIM! POR QUE NÃO?

      


          Crítica da arte sim! Por que não? Desenvolver uma boa crítica de arte, está fazendo parte cada vez mais da rotina dos alunos do curso de Produção Cultural, do IFRN Campus Natal Cidade Alta. A crítica da arte, hoje carece de profissionais, e é dita como algo pejorativo, algo ruim. O estudo da crítica nos faz treinar nosso olhar, ao que está ao nosso redor. Junto a ela está a história da arte, ambas caminham juntas, formando nosso olhar ao passado e ao presente. 
           Abaixo segue a resenha crítica do aluno Pedro Henrique Ferreira Martins, do curso de produção cultural, para a disciplina de história da arte, da professora Mára Beatriz Pucci de Mattos.



RESENHA CRÍTICA DO CURTA “QUEM PAGA A CONTA?”


            Produzido por Rita Osório o curta “Quem paga a conta?” (51’ seg.) Braga/Portugal. Tem como seu principal pano de fundo abordar a conscientização para criação de hábitos de preservação ao Meio Ambiente.

            Em aproximadamente um minuto o curta mostra a que veio, Com uma linguagem diferenciada evidencia o quão é importante e necessária a limpeza da paisagem natural devastada pela mão do homem. Nos primeiros momentos apresenta um retrato de uma praia poluída pela irresponsabilidade humana, ela, cercada de resíduos faz com que os jovens do filme não fiquem de mãos atadas e recolhem o lixo limpando aquela região. “Quem paga a conta?” pode parecer clichê para hodiernamente, mas não, o tema devastação ambiental é um tema cada vez mais tratado em palestras, grupos de discussões e redes de informação. Por este motivo o título já transmite a rica mensagem de fazer uma reflexão às atitudes cometidas pelo ser humano.
            Afinal, quem paga a conta? Somos nós ou são aqueles que estão por vir? A resposta é clara, são nossos filhos, netos e futuros parentes. E há ainda mais um agravante, eles serão prejudicados por ações praticadas por nós. Para isso o filme em pouco tempo abusa do drama e até da comédia para passar sua informação de uma forma bastante criativa, chamando a atenção e conseguindo convencer o público em geral, plantando assim, a semente da responsabilidade social.

            O curta pode ser também relacionado a outras obras do gênero cinematográfico no qual apresenta aspectos semelhantes. Em “Avatar” (James Cameron, 2009) observa-se um planeta chamado Pandora em que um ex-fuzileiro naval se infiltra no cotidiano desse povoado tendo que conviver com os seus moradores que são eco conscientes. Na animação “Wall-E” (Andrew Stanton, 2008) reforça a mensagem de conscientização quando um robozinho, que vivia no lixão, tem a mesma ideia dos jovens que o curta mostra que é recolher o lixo e limpar o planeta. A degradação ambiental pode também ser encontrada como protagonista em outras diversas obras do gênero.
           
“Quem paga a conta” é bastante interessante, pois tem na sua abordagem a fácil compreensão de identificar nos elementos chaves, a busca que a conscientização coletiva pode mudar o presente considerando a importância de protegermos o planeta e seus ecossistemas. Nessa perspectiva, estaremos quebrando um paradigma que consequentemente não haverá danos futuros. Embora seja um vídeo caseiro ele apresenta uma excelente trilha sonora além de seus outros requisitos que envolve o espectador e faz valer a pena ser assistido e assim deixando o seu legado de defesa ambiental.

Pedro Henrique Ferreira Martins
2013





Jocasta Andrade
Produtora Cultural 
           

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