Crítica da arte sim! Por que não? Desenvolver uma boa crítica de arte, está fazendo parte cada vez mais da rotina dos alunos do curso de Produção Cultural, do IFRN Campus Natal Cidade Alta. A crítica da arte, hoje carece de profissionais, e é dita como algo pejorativo, algo ruim. O estudo da crítica nos faz treinar nosso olhar, ao que está ao nosso redor. Junto a ela está a história da arte, ambas caminham juntas, formando nosso olhar ao passado e ao presente.
Abaixo segue a resenha crítica do aluno Pedro Henrique Ferreira Martins, do curso de produção cultural, para a disciplina de história da arte, da professora Mára Beatriz Pucci de Mattos.
RESENHA
CRÍTICA DO CURTA “QUEM PAGA A CONTA?”
Produzido por Rita Osório o curta
“Quem paga a conta?” (51’ seg.) Braga/Portugal. Tem como seu principal pano de
fundo abordar a conscientização para criação de hábitos de preservação ao Meio
Ambiente.
Em aproximadamente um minuto o curta
mostra a que veio, Com uma linguagem diferenciada evidencia o quão é importante
e necessária a limpeza da paisagem natural devastada pela mão do homem. Nos
primeiros momentos apresenta um retrato de uma praia poluída pela
irresponsabilidade humana, ela, cercada de resíduos faz com que os jovens do
filme não fiquem de mãos atadas e recolhem o lixo limpando aquela região. “Quem
paga a conta?” pode parecer clichê para hodiernamente, mas não, o tema
devastação ambiental é um tema cada vez mais tratado em palestras, grupos de
discussões e redes de informação. Por este motivo o título já transmite a rica
mensagem de fazer uma reflexão às atitudes cometidas pelo ser humano.
Afinal, quem paga a conta? Somos nós
ou são aqueles que estão por vir? A resposta é clara, são nossos filhos, netos
e futuros parentes. E há ainda mais um agravante, eles serão prejudicados por
ações praticadas por nós. Para isso o filme em pouco tempo abusa do drama e até
da comédia para passar sua informação de uma forma bastante criativa, chamando
a atenção e conseguindo convencer o público em geral, plantando assim, a semente
da responsabilidade social.
O curta pode ser também relacionado
a outras obras do gênero cinematográfico no qual apresenta aspectos
semelhantes. Em “Avatar” (James Cameron, 2009) observa-se um planeta chamado
Pandora em que um ex-fuzileiro naval se infiltra no cotidiano desse povoado
tendo que conviver com os seus moradores que são eco conscientes. Na animação
“Wall-E” (Andrew Stanton, 2008) reforça a mensagem de conscientização quando um
robozinho, que vivia no lixão, tem a mesma ideia dos jovens que o curta mostra
que é recolher o lixo e limpar o planeta. A degradação ambiental pode também ser
encontrada como protagonista em outras diversas obras do gênero.
“Quem
paga a conta” é bastante interessante, pois tem na sua abordagem a fácil
compreensão de identificar nos elementos chaves, a busca que a conscientização
coletiva pode mudar o presente considerando a importância de protegermos o
planeta e seus ecossistemas. Nessa perspectiva, estaremos quebrando um
paradigma que consequentemente não haverá danos futuros. Embora seja um vídeo
caseiro ele apresenta uma excelente trilha sonora além de seus outros
requisitos que envolve o espectador e faz valer a pena ser assistido e assim
deixando o seu legado de defesa ambiental.
Pedro Henrique Ferreira Martins
2013
Jocasta Andrade
Produtora Cultural
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